Eletrocardiograma

Há mais de um século, precisamente em 1902, Willem Einthoven apresentou ao mundo o galvanômetro de corda, recebendo o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia por sua invenção, o que possibilitou o registro de boa qualidade da atividade elétrica do coração, na superfície torácica, e o início da eletrocardiografia.

A partir de 1910, o eletrocardiograma (ECG) deixou o laboratório de pesquisa para se tornar o exame subsidiário mais utilizado na cardiologia clínica. Extremamente útil para a abordagem do paciente com provável doença cardíaca, é possível obter registros de alterações características de diferentes doenças cardíacas, mas, lamentavelmente, também pode ser normal na vigência de doenças que não provocam alterações da atividade elétrica cardíaca.

O ECG é literalmente um exame simples, não invasivo e obtido através do posicionamento de eletrodos superficiais no tórax e nos membros superiores e inferiores, após a limpeza da pele dessas regiões com álcool. Assim, antes de solicitar que o paciente fique tranquilamente deitado na maca de exame, aviso que o ECG não “tem” agulhas, não “arranca” pedaço e não dá choque. O registro do traçado dura alguns segundos com a utilização dos aparelhos digitalizados.

Dr. Paulo César R. Sanches

Cardiologia • Clínica Médica
CRM 35.231

Graduado em Medicina pela FCM-UNICAMP, possui residência em Medicina Interna pela FCM-UNICAMP) e Pós-Graduação no Setor de Eletrocardiologia no Instituto do Coração – InCor. Participou em centenas de Congressos, Simpósios e Jornadas como ouvinte e palestrante, tanto no Brasil quanto no exterior.

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