Considera-se que a cardiologia nasceu com as descobertas do pesquisador William Harvey, demonstrando que o coração era o propulsor da circulação sanguínea em 1616 (século 17). Esse pesquisador observou as características das câmaras cardíacas e do fluxo sanguíneo de mais de 80 espécies animais para definir a grande importância do coração. A partir dessas descobertas, a cardiologia acompanhou o enorme progresso da medicina para o diagnóstico e tratamento das diferentes doenças.
Para a cardiologia, o século 21 é considerado um período de grandes avanços tecnológicos na área medica, porém, foi acompanhado de aspectos extremamente negativos relacionados ao aumento da doença cardíaca aterosclerótica (angina e infarto) e de suas complicações, da disseminação de hábitos condenáveis (tabagismo e drogas ilícitas), das modificações dos hábitos alimentares (diminuição do consumo de legumes e frutas) e de estilos de vida sedentários.
Em contrapartida, também surgiram aspectos muito positivos, envolvendo a definição de fatores de risco para as doenças cardíacas e tratamentos clínicos e cirúrgicos para as diferentes doenças do coração. A maior atenção aos fatores de risco, ou seja, aos fatores que propiciam o desenvolvimento de doenças cardíacas, acarretou uma diminuição gradual na mortalidade por doenças cardiovasculares.
Dessa forma, o cardiologista é o médico que deve estar preparado para diagnosticar e tratar as doenças do coração e, além disso, orientar o paciente no sentido de adotar hábitos de vida saudáveis (medicina preventiva).